segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Permita-se voar alto!

Pasmem: toda galinha, em seu estado selvagem – não domesticada – pode voar!
Confesso para vocês que tomei um susto quando li isto na revista Superinteressante. Quebrei tabus! E pensei: se até galinhas voam, nós também podemos voar. Como? Vamos lá...

O mito de que galinha não dá asa às suas asas vem do fato dos criadores a tolirem deste benefício. As galináceas domesticadas passam pelo processo de engorda para que sua carne seja melhor aproveitada e forneçam mais ovos. Mais pesadas, não conseguem levantar vôo, apesar da sua estrutura original permitir.

Minha gente, quantas vezes somos privados, pelos outros ou por nós mesmos, da nossa capacidade ORIGINAL de fazer isto ou aquilo porque nos deixamos levar pelo "processo de engorda".
O processo de engorda consiste no acúmulo de feedbacks destrutivos, vícios que nos paralisam, falta de ousadia e não entender que o processo de aprendizado contínuo te leva às alturas.

Deixamos nos convencer que não somos capazes de feitos, e grandes feitos, porque não nos permitimos ir além do que está ao nosso alcance.

Em um dos projetos de desenvolvimento de liderança que realizei, entrevistei um analista que, apesar de estar na empresa há muitos anos, não teve muita ascensão profissional e isto o incomodava. Questionei se ele imaginava porque isto ocorria e ele me relatou que, com um ano de empresa, recebeu um feedback que ressaltava sua falta de aptidão para ser líder. Desde então, convencido disto, ele entrou no processo de engorda, não desenvolveu suas competências de gestor, ficou gordo demais para chances futuras e, simplesmente, parou de voar.

Todos, em sua forma original, têm a capacidade de desenvolver qualquer habilidade deste que aja dedicação e motivação para isto. Voar ou não voar é uma questão de opção. A galinha não pode optar. Você pode.

Voe. Alto.

Até mais!

Kelly Cavalcanti Gallinari - Coach

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